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Governo quer reduzir juros do consignado, mas depende do Conselho

Ministro da Previdência considera as taxas elevadas para a modalidade de crédito


Foto: José Cruz/Agência Brasil

O ministro da Previdência, Carlos Lupi (foto), tem a intenção de propor uma redução na taxa de juros do  crédito consignado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) , mas, para isso, dependeria de aprovação do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS). Sendo assim, a medida ainda não tem data para ser anunciada. A próxima reunião do CNPS está marcada para março.

Em nota enviada ao iG , o ministério afirmou que Lupi considera os juros atuais altos para os riscos contidos na modalidade de consignado, já que há a garantia do pagamento descontado em folha do beneficiário.

Os juros do crédito consignado em 2023 para segurados do INSS são os mesmos do ano passado, de 2,14% ao mês no empréstimo convencional e 3,06% nas operações com cartão de crédito consignado.

Segundo o Banco Central, as taxas mensais do empréstimo consignado para segurados do INSS variam de 1,25% a 2,16% entre 38 instituições financeiras pesquisadas.

Já entre os funcionários do setor privado com carteira assinada, vão de 1,5% a 4,79% ao mês. No crédito pessoal não consignado, variavam de 0,71% a 23,21%.

Por: Brasil Econômico | Fonte: Paraná Portal

Saiba mais: Carnaval é coisa de brasileiro? A origem da festa vai te surpreender

O Carnaval brasileiro é famoso em todo o planeta, mas a festa é mais antiga do que você imagina

Foto: Dele Oluwayomi/Unsplash

O nosso Carnaval hoje é conhecido pelo samba com feijoada das tias baianas, pelos desfiles de Escolas de Samba com fantasias elaboradas, pelos blocos regados em drinks e pelas comidas perfeitas para a folia. Mas não foi assim desde o começo. A história do Carnaval começou antes de chegar no Brasil e era uma festa bem diferente da que estamos acostumados. Descubra, agora, a verdadeira origem do Carnaval e quais influências ajudaram a montar a festa brasileira mais famosa.

Qual a origem da festa de Carnaval?

A origem do Carnaval vai mais longe do que imaginamos. Uma das muitas influências para a festa foi a celebração do equinócio de primavera na Europa da Antiguidade, sempre realizada em março. O fim do inverno frio, a volta do sol e o florescimento das plantas e vegetais era um motivo de festa e agradecimento aos deuses com comida e vinho.

Na Idade Média, com a expansão do cristianismo, a Igreja Católica transformou festas pagãs em datas religiosas associando a santos e solenidades que já faziam parte do calendário cristão. A instituição definiu um dia de festa na terça-feira que antecede o início da Quaresma, os 40 dias de jejum até a Semana Santa em abril. O intuito era fazer uma última festividade de pecado, com comidas e bebidas liberadas antes da abstinência de carne e do período de orações.

Essa data, logo antes da Quarta-Feira de Cinzas, futuramente se tornou o nosso Carnaval brasileiro e também criou festas similares em outros lugares do mundo, como o Mardi Gras nos Estados Unidos e o Carnaval de Veneza. Cada evento tem suas características, mas todas têm em comum as roupas coloridas, fantasias e máscaras e uma alegria sem fim. Ao longo dos anos, a associação com a religião diminuiu quando os excessos da população aumentaram e a Igreja perdeu o controle da festa, voltando a um lugar de celebração pagã.

Qual país inventou o Carnaval?

Como dá para ver, não existe uma origem única para o Carnaval. As festas primaveris eram comuns na Mesopotâmica e na Babilônia, em nações hoje conhecidas como Grécia, Egito e Itália. O nome Carnaval surgiu quando recebeu influência da Igreja Católica no Império Romano, que na época ocupava praticamente toda a Europa. A festa do Mardi Gras, apesar de ser popular nos Estados Unidos, era uma tradição da França.

Qual a origem do Carnaval no Brasil?

Assim como os portugueses trouxeram partes de sua cultura e costumes da Igreja Católica, eles também trouxeram o Carnaval com as suas tradições, com a primeira festa em torno de 1640. O Carnaval português era conhecido como “entrudo”, palavra derivada do Latim e que significava “entrada”, uma referência ao início da Quaresma.

O entrudo português era uma brincadeira de rua em que as pessoas, principalmente africanos escravizados, jogavam água, ovos, farinha e restos de comidas uns nos outros. Não tinha música e o jogo era bem violento, a ponto de ter sido proibido no século 18. Em contrapartida, surgiram os bailes de carnaval em clubes ao som de polcas e restritos à elite.

As camadas mais populares ficaram insatisfeitas por perderem a sua festa e protestaram até conseguirem a volta do entrudo com práticas menos violentas, trocando a água e comida podre por limão de cheiro, pelo popular lança-perfume e pelos confetes coloridos. Os entrudos foram a origem aos cordões que depois deram forma aos blocos de Carnaval como temos hoje. A música só veio bem depois.

Os bailes da alta classe tinham sons típicos europeus na época e nos cordões nas ruas haviam chocalhos e tamborins do cucumbi, um antigo estilo de dança herdado da cultura africana pelos povos escravizados. Somente no século 19 que tivemos a primeira marchinha de Carnaval, “Ô Abre Alas” de Chiquinha Gonzaga, e só no começo do século 20 que surgiu o primeiro samba, “Pelo Telefone”, de Donga e Mauro de Almeida, sucesso no Carnaval da época. A partir deste ponto que a festa começou a tomar a forma que tem hoje como o feriado do Carnaval brasileiro.

Quais são as influências do Carnaval brasileiro?

A cultura brasileira é um misto de culturas e o Carnaval também. Apesar de ter surgido como tradição europeia, o nosso país sempre teve muita mistura entre os povos que viviam aqui. Da mesma maneira que temos herança da cultura indígena na culinária e muita comida brasileira que veio da África, o Carnaval também teve influências diversas por causa do seu povo.

O Carnaval teve um período limitado às classes mais altas, mas na maior parte do tempo era uma festa popular. Até nas celebrações europeias a festa era uma oportunidade de todos festejarem independentemente das classes sociais usando fantasias para se colocar em outras funções da sociedade. No Brasil não foi diferente.

No fim, o que temos hoje é um Carnaval brasileiro único com o ritmo do samba das comunidades afro-brasileiras, os blocos construídos pela cultura portuguesa e transformados pela cultura africana, e as fantasias e máscaras dos bailes europeus apadrinhados pela Igreja Católica. Um país unido pela festa, mas que mantém tradições regionais nos principais destinos no Brasil durante o Carnaval.

Por: Paula Araripe

Governo quer aumentar salário mínimo para R$ 1.320

Posição de encerramento do Saque Aniversário FGTS também está sendo analisada


Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho (foto), afirmou que está buscando meios de aumentar o salário mínimo para R$ 1.320, valor prometido pelo presidente Lula durante sua campanha eleitoral, Segundo ele, a decisão dependerá de espaço no Orçamento.

O plano do governo é anunciar a nova correção no dia 1º de maio, dia do Trabalho. O anúncio deve vir acompanhado de outras novidades, como um reajuste na tabela do Imposto de Renda que amplia a isenção para mais contribuintes.

Entretanto, o ministro afirmou que ainda é cedo para confirmar o aumento. “Vamos aguardar para ver a tendência do crescimento econômico. Acredito sinceramente que a partir da dinâmica do governo do presidente Lula, 14 mil obras paradas hoje serão retomadas gradativamente e isso vai melhorar a relação emprego e renda, seguramente vai impulsionar o crescimento da economia”, disse.

Isenção do Imposto de Renda

Segundo informações do jornal O Estado de São Paulo, o governo quer ampliar a faixa de isenção do Imposto de Renda ainda em 2023. A decisão foi atrelada pelo governo a um novo reajuste do salário mínimo para R$ 1.320, que também é uma possibilidade em aberto.

Lula quer livrar da cobrança todos os contribuintes que ganham até R$ 2.640, ou seja, dois salários mínimos caso o reajuste se confirme. Inicialmente, sua promessa era isentar quem ganha até R$ 5 mil.

Nas últimas semanas, membros do governo têm sinalizado que o aumento da faixa deverá ser feito de forma gradativa, já que o impacto nas contas públicas será grande. Técnicos do Ministério da Fazenda sugeriram ao presidente que aguarde a aprovação da reforma tributária, mas ele não quer esperar.

A tabela do Imposto de Renda não é atualizada desde 2015, último ano do governo de Dilma Rousseff (PT). Hoje, todos os trabalhadores que ganham mais de R$ 1.903,98 precisam pagar o tributo.

Saque-aniversário do FGTS pode continuar

Em janeiro, o ministro Luiz Marinho declarou em mais de uma ocasião que promete suspender o saque-aniversário do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). Entretanto, o chefe da pasta do Trabalho parece ter mudado um pouco de ideia.

Segundo ele, o fim da opção seria pautado na próxima reunião do Conselho Curador do FGTS, marcada para 21 de março. Contudo, em entrevista ao jornal Valor Econômico, Marinho afirmou que a modalidade pode permanecer, desde que com “outras regras totalmente diferentes”.

“Se permanecer, será com outras regras totalmente diferentes, mas não estou convencido ainda. Não podemos fazer o trabalhador de escravo”, disse.

“Não descarto que acabe, podendo até ser mantido. Vamos decidir, não tem canetada. Eu acho um erro, mas estou aberto a refletir. Certamente mudanças haverá”, completou.

O ministro defende o encerramento do saque-aniversário porque considera que ele “enfraquece o fundo para investimento para gerar emprego”. Ele também acredita que os trabalhadores ficam sem os recursos quando realmente precisam, como no caso de demissão sem justa causa.

Por: Lorena de Sousa
Fonte: Edital Concursos Brasil

Governo marca data para acabar com o saque-aniversário do FGTS

Mais de 28,6 milhões de trabalhadores aderiram à modalidade de saque-aniversário do FGTS desde que ela surgiu, no final de 2019


Foto: Arquivo/Agência Brasil

O governo vai acabar com uma das formas que os trabalhadores podem acessar os recursos no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS): o saque-aniversário. E já marcou data para isso.

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou que novos pedidos de saque-aniversário não serão mais permitidos a partir de março.

Segundo ele, há reclamação de trabalhadores por conta da retenção do valor por dois anos em caso de demissão, além do enfraquecimento de fundos para investimento do governo, nos quais o FGTS é utilizado.

"Devemos acabar com esse formato de saque-aniversário. Para os contratos que existem, não vamos criar distorção", afirmou em entrevista à GloboNews.

No início de janeiro, o ministro havia dito que sugeriria ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o fim da modalidade. Ele voltou atrás logo depois, dizendo que o fim do saque-aniversário do FGTS seria "objeto de amplo debate".

Como funciona o saque-aniversário do FGTS

O saque-aniversário permite que o trabalhador saque parte da parcela da conta do FGTS, anualmente, por um período de três meses, contando a partir do mês de seu aniversário.

Quem opta pela modalidade não pode sacar os valores do FGTS em caso de demissão por um período de dois anos.

O saque-aniversário surgiu com a justificativa de ganho de emprego e renda para a economia e o aumento do acesso aos recursos dos fundos aos trabalhadores, em especial daqueles em situação de maior vulnerabilidade financeira, já que a proporção do saque é maior quanto menor for o saldo.

A ideia era que a modalidade também aumentasse a produtividade e a expansão do financiamento para habitação.

Mais de 28,6 milhões de trabalhadores aderiram à modalidade desde que ela surgiu, no final de 2019. Quem não optar pela modalidade permanece no esquema padrão de saque-rescisão.

Fonte: Seu Dinheiro*
*Com informações do Estadão Conteúdo

Reajuste do INSS: como fica a margem do consignado?

Com reajuste de 5,93% aprovado para quem é beneficiado com valor acima do salário-mínimo, aposentados e pensionistas receberão novo pagamento neste mês


Foto: Andrea Piacquadio/Pexels

A partir deste mês, os cerca de 37 milhões de brasileiros beneficiários do  INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) passarão a receber o pagamento com um novo valor. Isso porque o Governo Federal oficializou, em 11 de janeiro, o reajuste de 5,93% para quem é beneficiado com a previdência do INSS com valor acima do salário-mínimo.

De acordo com a Portaria 26/2023, o valor no piso nacional passará a ser R$ 1.302,00, cujos beneficiários com o mínimo começarão a receber o reajuste em janeiro. Já para aqueles que recebem acima do piso do INSS o calendário de pagamento começa em fevereiro.

Para quem deseja contratar um empréstimo, o consignado é uma das alternativas mais atrativas devido aos juros baixos. E, para quem recebe o piso do INSS, esse reajuste do governo gerou uma margem adicional de R$ 90,00 nessa modalidade. Na prática, isso quer dizer que quem estava com margem consignável negativa, sem possibilidade de novos empréstimos, terá esse valor extra para utilizar; e aqueles que tinham margem terão o acréscimo ao limite anterior, e ainda mais possibilidades.

Para quem recebe acima do piso nacional, mas passou a ser beneficiário após janeiro de 2022, o aumento da margem para empréstimo consignado dependerá do índice de reajuste aplicável.

A contratação do empréstimo consignado está disponível para aposentados e pensionistas do INSS, para os servidores públicos civis e militares, e para trabalhadores da iniciativa privada, desde que as empregadoras possuam convênio com instituições financeiras que ofereçam o produto.

Fonte: IG

Salário mínimo de R$ 1.320 não deve entrar em vigor nos primeiros meses do ano; entenda

Enquanto a equipe de Haddad defende a manutenção do valor de R$ 1.302 por todo ano, a ala política propõe que o mínimo com aumento real comece a vigorar a partir de maio


Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O reajuste do salário mínimo de 2023 ainda não está completamente definido. Isso porque o valor de R$ 1.302 foi determinado via Medida Provisória (MP), ainda em 2022, mas o mínimo de R$ 1.320 foi prometido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para este ano, o que garantiria um aumento maior. Essa medida, no entanto, ainda não foi sancionada pelo petista, e o salário mínimo de R$ 1.320 não deve vigorar nos primeiros meses de 2023. As informações são do G1.

Segundo apuração do blog Valdo Cruz, o novo governo verificou que houve, no ano passado, uma concessão acima do previsto de aposentadorias, elevando os gastos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Então, se o novo mínimo entrasse em vigor desde janeiro, o órgão teria gasto extra de R$ 7,7 bilhões, que ficariam fora do teto dos gastos públicos.

Para bancar esse aumento desde janeiro, o Ministério da Fazenda teria de fazer um bloqueio de gastos para bancar essas despesas. A equipe do ministro Fernando Haddad (foto), portanto, defende a manutenção do valor de R$ 1.302 ao longo de todo ano, enquanto a ala política propõe que o mínimo com aumento real comece a vigorar a partir de maio, mês do trabalhador.

Tudo isso, segundo o site, deve ser decidido na próxima quarta-feira (18), data em que Lula fará uma reunião com as centrais sindicais e anunciará a criação de um Grupo de Trabalho (GT) para definir a nova política de valorização do salário mínimo e também de regras para trabalhadores de aplicativos.

Fonte: O Liberal

Novo Salário Mínimo: entenda o que muda no empréstimo consignado


Foto: divulgação

O salário mínimo teve um reajuste de 7,4%, passando de R$1.212 para R$1.302, a partir do dia 1º de janeiro de 2023. E esse valor ainda foi ampliado graças a uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da equipe de transição do governo, que foi aprovada no Congresso, chegando a R$ 1.320. Mesmo com esse reajuste, o salário mínimo pode não ser suficiente para a realização de projetos e aquisição de bens de consumo, tornando o crédito uma das alternativas dos consumidores. De acordo com o Diesse (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o salário mínimo necessário, em novembro de 2022, seria de R$ 6.575,30.

Considerado pelo mercado a opção de crédito com menor custo, o empréstimo consignado é diretamente beneficiado por esse ajuste, passando a ter um aumento no valor do limite do crédito. Afinal, se a renda cresce, o valor que pode ser comprometido com empréstimo também aumenta. Caso o novo salário mínimo se estabeleça em R$1.320,00, os beneficiários poderão contratar cerca de R$ 1,7 mil a mais.

Com o salário de R$1.320,00, utilizando a margem consignável de 35% (R$ 462,00), com prazo de pagamento em 60 meses, o tomador poderá receber até R$ 20.666,15 de empréstimo. Com o salário mínimo anterior, de R$ 1.212,00, nas mesmas condições, o tomador pode comprometer R$ 424,20 mensalmente e receber até R$ 18.966,34 de empréstimo.

“Com uma menor incidência de juros, o crédito consignado pode ser um aliado para o planejamento financeiro, permitindo que as pessoas consigam realizar projetos pessoais, que o salário mínimo não cobre, sem precisar comprometer o equilíbrio financeiro”, comenta Gustavo Gorenstein, co-fundador da BX Blue, fintech de empréstimo consignado online, que conecta pessoas interessadas em obter empréstimos com desconto em folha em instituições financeiras que oferecem esse produto.

Entretanto, é necessário cautela, uma vez que essas alterações só vão começar a valer a partir do momento em que o reajuste do salário mínimo for de fato aplicado em território nacional.

A contratação do empréstimo consignado está disponível para aposentados e pensionistas do INSS, para os servidores públicos civis e militares, e para trabalhadores da iniciativa privada, desde que as empregadoras possuam convênio com instituições financeiras que ofereçam o produto.

Por: Leonardo Grandchamp | Fonte: Jornal Contábil